quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Mistério Da Donzela de Branco SEGUNDA PARTE



Acordei no dia seguinte com o sol golpeando minha face, adiantei-me a janela para examinar o dia, batia uma manhã linda a luz reluzindo nas flores do jardim visinho, a rua estava cheia de pessoas era uma manhã agitada de sábado. Lembrei da madrugada de hoje, lutei contra a dor de cabeça provida da ressaca e consegui reformular o lindo rosto da donzela em minha mente, levei rapidamente minha mão até o bolso na esperança de encontrar o pingente deixado para trás por ela, mas para minha frustração não encontrei nada, pensei que poderia ter deixá-lo cair enquanto caminhava embriagado até minha casa.
Após tomar meu café da manhã vesti-me e fui para a rua, um pouco angustiado pela madrugada que passei resolvi passar pela rua onde encontrei a jovem, ao chegar lá fui a frente da casa antiga onde a donzela havia parado tristonhamente na madrugada de hoje, e examinei a casa por fora, ela tinha aspecto muito antigo parecia estar caindo aos pedaços, era muito grande e rústica. Então lembrei que a donzela havia me feito um convite de voltar à vê-la na próxima madrugada.
Bateram 1:00 da manhã em meu relógio eu peguei o melhor vinho de minha adega e fui direto a rua da casa antiga. Chegando lá instalei-me em uma calçada e pelejei até as 2:00 da manhã aguardando a jovem, mas não havia nem sinal dela, olhei a garrafa de vinho num louco desejo de bebê-la, mas me contive pois meus planos para esta garrafa eram outros, puxei um maço de cigarro e fui fumando a madrugada toda até baterem as 4:00 da manhã foi quando me toquei que ela não apareceria nesta madrugada recolhi-me dali direto para casa.
Na manhã seguinte me peguei pensando nela o dia inteiro, pensando em sua bela face, em seus lindos cabelos negros, em sua pele lisa e pálida, quando resolvi tentar vê-la mais uma vez, só que dessa vez peguei uma garrafa de vodka e fui bebendo até a rua, já eram 1:40 da manhã e eu havia bebido grande parte da garrafa, já não relacionava o que é real ao que era fantasia. Fui passando em frente a casa antiga e olhando para uma janela do andar de cima, vi uma imagem meio desfocada de uma pessoa me observando, larguei a garrafa no chão e pulei o portão da casa, eu sabia que a pessoa era a linda mulher que estive esperando a final quem mais seria?
A porta da casa estava trancada com algumas madeiras peguei uma tabua no chão e removi as trancas da porta, ao entrar na casa totalmente escura senti no ar um aroma de poeira e mofo, mal pisei na casa e já podia ouvir sua voz me chamar de forma tão doce e suave que meus ouvidos desejavam nunca deixar de escutá-la, fui me aprofundando no interior da casa, os moveis eram muito antigos a maioria coberto por panos brancos, haviam alguns quadros mas estavam tão cheios de poeira que mal podia ver o que havia neles, a voz ia me chamando ao andar de cima da casa, pisando falso subi as escadas num esforço descomunal.
Ao chagar no andar de cima deparo com um corredor comprido com varias portas do lado e apenas uma aberta, quando escuto:
_Venha aqui estou te esperando dês da madrugada de ontem.
Eu fui velozmente até a porta que estava aberta ao chegar lá, ela estava parada em frente a janela a luz do poste entrando de fora enfatizava sua formosura por baixo do pano branco de seu vestido delicado, ao ver aquela cena meu coração encheu-se de nostalgia e de medo pois algo nela soava fantasmagórico.
Ali mesmo naquele quarto escuro e medonho, nós nos deitamos e ao tocar sua pele macia eu sentia que seu corpo padecia de frio intenso, frio esse que não era páreo para meu corpo ardente de paixão, foi a noite mais prazerosa e misteriosa que tive na vida, durou horas seguidas mas por fim não agüentei cai em sono profundo, quando acordei era quase dia. Olhei rapidamente a volta e não havia nem sinal da misteriosa donzela de branco, um pouco angustiado e muito satisfeito, voltei para casa pensando quando iria a ver de novo.
CONTINUA

4 comentários:

  1. Curiosaaa *-*

    posta logo a 3ª partee !(xarope ¬¬ )

    haha

    Otimoo , adorei !

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  2. Curiosa pelo resto da história...
    Devidamente seguido e linkado.
    Beijo.

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  3. Ceus, q sinistro.
    O kra transou com a morta ou era efeito da bebedeira? Fik no ar isso, pq soh qndo ele bebe q a mulher surge...

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