quinta-feira, 17 de setembro de 2009
Minha nota 10 é pra você.
Regras:
A- Escrever uma lista com 8 características sua;
B- Convidar 8 blogueiros para receber o selo;
C- Comentar no blog de quem lhe deu o selo.
D- Comentar no blog de quem você escolheu.
Vamos à minhas acracterísticas:
1-Timido
2-bondoso
3-Facilmente Imprecionavel
4-Criativo
5-amoroso
6-Bobo
7-engraçado (TENTO)
8-Burro
Agora os blogs que merecem o selo:
alem do bunker:
www.alemdobunker.blogspot.com
Confissões de um Enigma:
http://confissoesenigma.blogspot.com/
À FLOR DA PELE...:
http://selmaaflordapele.blogspot.com/
Caldeirão Do Merlim:
http://caldeiraodomerlim.blogspot.com/
Ventus
http://ventus-ventus.blogspot.com/
Lunar Satrain:
http://sophie-west.blogspot.com/
Blog da Mitti:
http://blogdamitti.blogspot.com/
Alone in The Dark:
http://fighter-girl-power.blogspot.com/
8 blogs indicados e comentados, comentei no blog q indicou o selo... td certo agora eh soh alegria de novo =D
Antropophagia Amorosa PARTE DOIS
Acordei na manhã seguinte com o incomodo despertar do relógio, aquele barulho intenso me incomodava profundamente como nunca havia incomodado antes, soltei minha mão em seu botão de desligar e foi um alivio para meus ouvidos, sentei na cama, visei o espelho do guarda-roupa onde na noite anterior havia visto um vulto estranho, me peguei a perguntar por uns segundos se eu realmente havia visto algo ou estava sonhando.
Já na mesa do café o clima era frio, como sempre fora, meus pais vivem para seu trabalho nunca deram atenção para meus problemas não seria agora que iriam se importar, tomei meu café extremamente perturbado por meu problema recente.
Cheguei no colégio um pouco atrasado, todos já estavam em sala de aula, entrei pela porta da frente e caminhei pelos corredores em direção a minha sala, quando der repente eu avisto ao fim do corredor algo estranho, parecia um homem vestido de preto, era impossível ver seu rosto pois seus cabelos compridos e negros o tapavam, esfreguei meus olhos afim de retomar a realidade, e nada mudava, o homem continuava lá estático. Após observá-lo por uns estantes ele abre duas longas asas negras.
Caminhei em direção a ele vagarosamente, ia me aproximando gradualmente sem pressa, eu esta tremulo pois não sabia ao certo o que via em minha frente, quando me aproximei mais um pouco, as luzes se apagaram rapidamente e quando voltaram o homem já não estava ali, ele havia sumido como em um passe de mágicas, fiquei alguns segundos ali estático extremamente impressionado com o que acabava de ver.
Retomei o rumo a sala de aula, entrei, sentei, e enquanto ouvia a voz aguda e irritante da professora de matemática, um ódio ia tomando conta de meu coração, a vontade que eu tinha era de arrancar a cabeça dela com minha cadeira. Finalmente a aula acaba e entra um outro professor, ele põe-se a lecionar sua matéria inútil de física, e eu ponho-me a cochilar. Quando acordei já era fim de aula e intervalo do recreio, sai rapidamente da sala, olhando atentamente a todas as direções na esperança de encontrar meu amor, a Gabriela.
Chegando no refeitório eu vejo ela sentada em uma mesa, mas tinha um garoto com ela, eu me adiantei aos dois e perguntei:
_O que está havendo aqui?
Gabriela respondeu:
_Oi meu amor!
_Gabriela eu te fiz uma pergunta.
_Á... Este é o Wander, ele está me explicando algumas coisas da cultura americana, já que vou morar lá tenho que saber de algo.
_Você não vai morar lá, eu te disse que ia dar um jeito de você ficar comigo... Quanto a você moleque, sai agora daqui antes que eu arrebente essa sua cara feia!
Gabriela diz com uma expressão de desaprovação:
_Leandro o que está havendo com você? Que comportamento ridículo é este?
_Este idiota quer roubar você de mim!
_Leandro deixe de ser tão paranóico, a gente só estava conversando... olha aqui só volte a falar comigo quando você voltar a ser como era!
_Mas Gabriela você não me entende!
_Eu sei que você esta chateado com o que estamos enfrentando, mas isso não lhe dar o direito de ser grosseiro com as pessoas, eu estou indo para minha sala, pense bem no que você fez depois venha falar comigo!
Eu sai dali furioso, ela parecia não se importar com o fato de estarmos prestes a sermos separados, eu comecei a chorar der repente e corri para o banheiro para que ninguém me visse assim. Chegando lá fui até a pia, passei uma água no rosto, abaixei a cabeça, abri os olhos e... havia algo dentro do ralo da pia, era um olho, ele olhava freneticamente para todos os lados e quando me avistou frisou-se
O homem disse:
_Olá Leandro!
Eu respondi com a voz muito tremula:
_O que você quer?
_A questão não é o que eu quero, e sim o que você quer!
_O que quer dizer com isso?
_Eu sei de seu problema e também sei como lhe ajudar.
Ele dizia isso sorridente isso me irritava muito, então perguntei:
_O que é você?
_Uhmm... Digamos que sou um cupido... Mas não um comum, um diferente.
_Diferente por quê?
_Eu vim para espalhar o verdadeiro amor no coração dos homens.
Me afastei do espelho observando aquela figura bizarra de grandes asas negras, encarei-o por um tempo, me perguntando se devia pedi-lo ajuda, foi quando eu disse:
_Você pode me ajudar?
_Foi para isso que eu vim.
_Então o que tenho que fazer?
_Primeiramente, peça desculpas a ela por seu comportamento no refeitório, tisc, tisc, tisc o que você fez não foi nada cordial.
_Certo eu farei isso.
O cupido negro verifica seus pulsos como se estivesse olhando em um relógio e diz:
_Bom, devo ir agora, ainda tenho muitos casais para unir e para manter unidos.
Apesar de achar tudo muito estranho, eu ouvi o que ele dizia pois ele parecia tão seguro do que falava, ele causava a impressão de ser realmente sensato. Tomei rumo a sala de aula da Gabriela, cheguei lá e me desculpei pelo o que havia feito, e então eu pude ver de novo aquele brilho nos olhos dela, aquele mesmo brilho que me transportava por nossas lembranças. Me senti satisfeito por enquanto, mas mal podia esperar pelas próximas instruções do Cupido negro.
CONTINUA
segunda-feira, 14 de setembro de 2009
Antropophagia Amorosa PARTE UM
Olhando nos olhos dela eu me transporto as mais antigas lembranças, lembranças de quase uma vida toda, eu á conheço dês de que me dei por gente, nós crescemos juntos e nosso amor cresceu também. O nome dela é Gabriela, nós namoramos já faz 4 anos, e sempre nos demos muito bem, sem desgrudar meus olhos do dela eu me sinto como um viajante no tempo, vendo tudo o que fizemos juntos e imaginando o que ainda vamos fazer.
Com muito esforço ponho-me em retirada deste transe absoluto, absorvo sua beleza com meus olhos contemplando cada detalhe de seu rosto, ela é milimétricamente perfeita, seus lábios são como pétalas de rosa, vermelhos, seus grande olhos verdes são meu portal das lembranças e seus cabelos negros e ondulados me trazem a mente a escuridão da noite sem lua, eu a amo e faria de tudo para sempre estar junto dela.
Nesta noite fui convidado a jantar em sua casa, estávamos sentados no sofá contemplando o que sentíamos de mais belo, o nosso amor, quando ela me surpreende dizendo:
_Amor preciso lhe dizer uma coisa muito importante.
_Diga meu bem.
_É... O papai recebeu uma proposta de emprego nos Estados Unidos, e nós pretendemos nos mudar para lá.
Instantaneamente escorreram lagrimas em meu rosto e eu disse:
_Vocês não podem se mudar daqui, vocês viveram aqui a vida inteira, nossa história juntos está toda aqui.
_Mas meu amor não é algo que eu decido, se dependesse de mim eu viveria aqui com você até a morte...
_Deixe eu irei pensar em uma forma de nós ficarmos juntos, só preciso de um tempo para isso.
_Eu não acho que aja saída, mas se você prefere pensar em algo tudo bem.
Ela encerrou nossa conversa com um doce beijo, beijo que já recebi muitas vezes e que nunca vou cansar de receber por que toda vez é como se uma chama fosse acesa em mim.
Ao fim da noite fui embora, vagarosamente andando pela rua já deserta, pensando em como eu faria para tê-la junto a mim para sempre. O vento da noite maltratava meu corpo, olhei a diante, via apenas as luzes dos postes me encarando como enormes olhos de fogo, ao olhar mais alem eu via a escuridão que a noite deixava cair ao horizonte, eu estava mais triste do que nunca, pois não sabia como fazer o que preciso.
Ao passar perto de um banco vi um casal se beijando fervorosamente, eles não sabiam que alguém passava por ali, reparei que a situação dos dois acabaria na cama, eles estavam felizes, pois não tinham riscos de perder quem se ama. Continuei a caminhar pensando... finalmente chego em casa, subo para meu quarto e me apronto para dormir, pois no dia seguinte teria aula e o que eu menos precisava era de uma mente cansada, já que havia a necessidade de encontrar uma solução para meu problema.
Durante a noite sinto uma mão me tocar, acordo e examino meu quarto apertando os olhos para enxergar na escuridão, olho de um lado ao outro e não vejo absolutamente nada, quando avisto o espelho de meu guarda roupa, eu vi algo, algo rápido, não pude identificar bem, apenas percebi grandes azas negras, com o susto eu deito minha cabeça no travesseiro a deixando afundar, rapidamente cubro minha cabeça, e então escuto uma voz sussurrante me chamar:
_Leandro, Leandro, Leandro, eu tenho a solução para o seu problema...
_Cale a boca, saia do meu quarto, eu não quero te ouvir!
_Eu vou me retirar por hoje, mas saiba que quando precisar eu vou estar lá.
Eu imediatamente comecei a tremer de medo, mas a voz já havia cessado a coisa parecia ter ido embora, após algumas horas meio nervoso eu consigo dormir, mas paira no ar um mistério que ser é este que pretende me ajudar? Será que é ajuda mesmo o que ele oferece?
CONTINUA
Cartão Vermelho!
Recebi este selo do blogeiro q tah me dando mais apoio, tah me ajudando no meu inicio pois essa é a fase em q precisamos de toda ajuda possivel, sendo mais especifico a boa alma q me deu este selo foi o Bleeding Angel do blog CELA II: http://anovacela.blogspot.com/
por tanto brigadão cara, meu primeiro selo veio de vc vou lembrar sempre disso, vamos as regras =D
“Cada um deve fazer uma listinha com 10 escolhidos para dar o cartão vermelho. Pode ser uma pessoa, uma atitude, enfim, tudo aquilo que, de alguma forma, nos incomoda - se quiser e precisar, dê uma justificativa breve. Após fazer isso, passe a bola para mais cinco blogueiros e vamos ver no que dá…”
Agora vou listar as 10 coisas q mrecem cartão vermelho!
1-Pessoas Fúteis
2-Corruptos
3-Traição
5-Falsidade
6-Violência sexual em Geral
7-Preconseito de todo o tipo
8-falta de respeito
9-criminosos
10-Peossas Hipócritas
Irei indicar este Cartão Vermelho para:
alem do bunker:
www.alemdobunker.blogspot.com
Uma Bebida e Um Amor Sem Gelo Por Favor...: www.bebidaeamorsemgeloporfavor.blogspot.com
Confissões de um Enigma:
http://confissoesenigma.blogspot.com/
À FLOR DA PELE...:
http://selmaaflordapele.blogspot.com/
Caldeirão Do Merlim:
http://caldeiraodomerlim.blogspot.com/
Prontim agora eh soh alegria xD!
sexta-feira, 11 de setembro de 2009
Uma Palavrinha
Falando de meu proximo conto agora... o titulo será Antropophagia Amorosa, vai ser uma mistura de romance doentio com assassinato, espero que todos gostem e comentem pq são os comentarios que me dão motivação a continuar obrigado por td galera, até o proximo conto do Refugio!
Mistério Da Donzela de Branco TERCEIRA PARTE
Acordei na manhã de segunda feira e não tive tempo para nada, apenas me arrumei e fui direto para o trabalho, trabalhei totalmente disperso não rendi nada neste dia e como poderia? A todo segundo pegava-me pensando na madrugada maravilhosa que havia passado, as formas de seu corpo não saiam de minha cabeça, que mulher, que cabelos, que olhar! ela era tudo o que sempre sonhei na estética humana, mas eu mal sabia se era humana.
No intervalo para o almoço ouvi uns colegas comentarem que iriam demolir a casa antiga hoje, fiquei triste pois minha primeira noite com a misteriosa donzela de branco havia sido lá, mas não muito abalado pois casas e motéis havia aos montes na cidade, eu mal podia esperar para vê-la mais uma vez.
Voltei para casa com os pensamentos voando, imaginava onde ela estaria, em outro plano? Outra dimensão? O que mais me fascinava era este mistério, sentei-me no sofá frisei meus olhos no tento e botei-me a caminhar nas turvas e psicodélicas estradas de minha mente, procurando a cada esquina uma teoria para explicar aquela linda aparição, pensei, seria um anjo? Teoria furada anjos não tem sexo, após uma hora estático no sofá apenas imaginando, cheguei a uma teoria não menos absurda porem mais adequada ao contexto, só podia ser um fantasma, um fantasma que assombra meu libido e meus desejos mais ocultos.
Não resisti a tentação de vê-la de novo, levantei do sofá e fui direto para a rua da casa antiga, sem beber pois a bebida me atrapalhava a lembrar dos detalhes no dia seguinte. Chegando lá a casa já estava aos destroços, só o que restava dela era uma grande quantidade de entulhos empilhados de forma desordenada, sentei na calçada em frente a casa destruída, observei a rua, ela estava vazia como sempre, havia apenas o vento gelado que levantava as folhas secas e o lixo do chão, era uma noite sem estrelas a lua mal se via, a noite mais melancólica que já havia visto.
Tomei a esperar e esperar, e nada acontecia, a única coisa viva por ali era um rato de esgoto que me observava ao longe:
_Rato maldito não me olhe assim, e não venha me dizer que sou insano o que eu espero é real, eu senti na pele que é, volte para seu esgoto onde é o lugar de criaturas tão horrendas.
O rato se aproximou e disse:
_Malditos homens que se encantam por suas fantasias de embriagues, vá embora não há nada para você aqui, ponha-se na realidade e continue sua vida medíocre de regras sociais, sou imundo porem sou livre, faço o que quero na hora que quero e quanto a você?
Muito assustado com o que acabara de ver e ouvir, esfreguei meus olhos e orelhas e tornei a olha para o rato. Ele andava de um lado ao outro fuxicando lixo, pensei:
_Devo estar ficando louco de sono, é melhor eu ir embora, ela não vem hoje.
Então segui minha rotina durante 2 meses, trabalhando e indo na rua da casa antiga todas as madrugadas na esperança de vê-la mais uma vez. Foi em vão ela não aparecia mais, eu já estava ficando louco, a falta que sentia dela cortava meu peito como uma lamina extremamente afiada. Algumas vezes encontrava-me aos prantos pelos cantos da casa, eu não suportava essa falta eu tinha que encontrá-la depressa, já não sabia o que fazer, foi quando parei e pensei:
_Se ela é um fantasma no mundo dos mortos deve estar, e a casa antiga era sua única conexão com o mundo dos vivos.
Seguindo este raciocínio tive uma idéia no mínimo genial, chegando em casa após o trabalho, olhei a volta, meu teto era de ripas de madeira, fui até meu armário de roupas, peguei alguns panos e amarrei uns aos outros e mais um em forma de laço, amarrei na ripa do teto, subi em uma cadeira e enrolei o pano em meu pescoço. Eu estava desesperado precisava tocá-la mais uma vez, meu coração não sabia o que era felicidade dês de que ela deixou de aparecer o único remédio era que eu fosse atrás dela onde ela estivesse, eu estava disposto a dar minha vida para vê-la. Então uma solitária lagrima desce de meu olho esquerdo, lagrima de felicidade por ter achado a saída desse sofrimento, verifiquei se o pano estava bem firme e sem demorar chutei a cadeira de lado. A principio não era tão ruim, mas após um minuto o ar que faltava começava me dar desespero, minha cabeça parecia estar inchando eu sentia que a qualquer momento ela podia explodir, a sensação era horrível, por um minuto tentei me livrar do pano que me enforcava, mas foi em vão nem que eu me quisesse poderia voltar atrás agora.
Minha visão foi escurecendo aos poucos, toda a angustia que me abatia segundos antes, aliviou sentia uma paz, paz eterna foi então que vi minha vida escorrer entre meus membros e flutuar, foi um dos momentos mais felizes que tive, assim como o vento eu era soprado para cima... era tão nostálgico eu mal podia esperar por meu destino agora... quando der repente sou puxado com muita força para baixo e minha trajetória foi invertida de forma violenta, eu descia e descia cada vês mais, quando tudo que eu via era apenas o vermelho quente.
Foi ai que eu me toquei de meu grave erro, quando se tira a própria vida assina-se um contrato com o Diabo, meu destino agora era queimar pela eternidade e nunca mais terei a chance de vê-la novamente, aproveitarei cada segundo de meu sofrimento e pagarei pela eternidade por minha tolice.
FIM
quinta-feira, 10 de setembro de 2009
Mistério Da Donzela de Branco SEGUNDA PARTE
Acordei no dia seguinte com o sol golpeando minha face, adiantei-me a janela para examinar o dia, batia uma manhã linda a luz reluzindo nas flores do jardim visinho, a rua estava cheia de pessoas era uma manhã agitada de sábado. Lembrei da madrugada de hoje, lutei contra a dor de cabeça provida da ressaca e consegui reformular o lindo rosto da donzela em minha mente, levei rapidamente minha mão até o bolso na esperança de encontrar o pingente deixado para trás por ela, mas para minha frustração não encontrei nada, pensei que poderia ter deixá-lo cair enquanto caminhava embriagado até minha casa.
Após tomar meu café da manhã vesti-me e fui para a rua, um pouco angustiado pela madrugada que passei resolvi passar pela rua onde encontrei a jovem, ao chegar lá fui a frente da casa antiga onde a donzela havia parado tristonhamente na madrugada de hoje, e examinei a casa por fora, ela tinha aspecto muito antigo parecia estar caindo aos pedaços, era muito grande e rústica. Então lembrei que a donzela havia me feito um convite de voltar à vê-la na próxima madrugada.
Bateram 1:00 da manhã em meu relógio eu peguei o melhor vinho de minha adega e fui direto a rua da casa antiga. Chegando lá instalei-me em uma calçada e pelejei até as 2:00 da manhã aguardando a jovem, mas não havia nem sinal dela, olhei a garrafa de vinho num louco desejo de bebê-la, mas me contive pois meus planos para esta garrafa eram outros, puxei um maço de cigarro e fui fumando a madrugada toda até baterem as 4:00 da manhã foi quando me toquei que ela não apareceria nesta madrugada recolhi-me dali direto para casa.
Na manhã seguinte me peguei pensando nela o dia inteiro, pensando em sua bela face, em seus lindos cabelos negros, em sua pele lisa e pálida, quando resolvi tentar vê-la mais uma vez, só que dessa vez peguei uma garrafa de vodka e fui bebendo até a rua, já eram 1:40 da manhã e eu havia bebido grande parte da garrafa, já não relacionava o que é real ao que era fantasia. Fui passando em frente a casa antiga e olhando para uma janela do andar de cima, vi uma imagem meio desfocada de uma pessoa me observando, larguei a garrafa no chão e pulei o portão da casa, eu sabia que a pessoa era a linda mulher que estive esperando a final quem mais seria?
A porta da casa estava trancada com algumas madeiras peguei uma tabua no chão e removi as trancas da porta, ao entrar na casa totalmente escura senti no ar um aroma de poeira e mofo, mal pisei na casa e já podia ouvir sua voz me chamar de forma tão doce e suave que meus ouvidos desejavam nunca deixar de escutá-la, fui me aprofundando no interior da casa, os moveis eram muito antigos a maioria coberto por panos brancos, haviam alguns quadros mas estavam tão cheios de poeira que mal podia ver o que havia neles, a voz ia me chamando ao andar de cima da casa, pisando falso subi as escadas num esforço descomunal.
Ao chagar no andar de cima deparo com um corredor comprido com varias portas do lado e apenas uma aberta, quando escuto:
_Venha aqui estou te esperando dês da madrugada de ontem.
Eu fui velozmente até a porta que estava aberta ao chegar lá, ela estava parada em frente a janela a luz do poste entrando de fora enfatizava sua formosura por baixo do pano branco de seu vestido delicado, ao ver aquela cena meu coração encheu-se de nostalgia e de medo pois algo nela soava fantasmagórico.
Ali mesmo naquele quarto escuro e medonho, nós nos deitamos e ao tocar sua pele macia eu sentia que seu corpo padecia de frio intenso, frio esse que não era páreo para meu corpo ardente de paixão, foi a noite mais prazerosa e misteriosa que tive na vida, durou horas seguidas mas por fim não agüentei cai em sono profundo, quando acordei era quase dia. Olhei rapidamente a volta e não havia nem sinal da misteriosa donzela de branco, um pouco angustiado e muito satisfeito, voltei para casa pensando quando iria a ver de novo.
CONTINUA
quarta-feira, 9 de setembro de 2009
Mistério Da Donzela de Branco
Já passavam das 2 da manhã, me encontrava sentado na calçada de uma rua deserta, encarando as estrelas do céu, com uma garrafa de vodka parcialmente vazia havia bebido a noite inteira com esperanças de ofuscar problemas rotineiros, olhava as estrelas como se a qualquer momento elas pudessem despencar em mim e levar toda esta angustia que maltrata minha alma.
Já estava tonto, fora de si, pois via coisas que desacreditava quando sóbrio, então um vento frio corta minha face me fazendo encolher-se em meus braços, escuto um doce canto e ao olhar na rua vejo uma bela jovem vestida de branco, com um rosto angelical e longos cabelos negros que me hipnotizavam, subia ao ar um perfume de flores fúnebres, ela ia passando vagarosamente com sua face congelada parecia não se preocupar com as horas nem com o local ela apenas caminhava suave como se o vento a levasse, perante uma visão tão sublime vi-me obrigado a acompanhar a caminhada desta jovem.
Andei por quarteirões seguindo seu canto lírico e seu perfume, quando der repente ela para em frente a uma grande casa antiga, ao perceber que ela me viria onde estava escondi-me atrás de um poste de luz que já não funcionava, observando sua reação vi que sua face congelada convertia-se em uma chorosa, me aproximei dela afim de consolá-la, andando incerto, tonto, trocando os passos com muito esforço cheguei onde ela estava. Ela me olhou assustada, perguntei:
_Por que choras linda donzela?
Ela me respondeu com um leve tremor de tristeza na voz:
_Choro por lembranças passadas, lembranças de uma vida que não terei de volta.
Ao olhar de perto seu rosto angelical, senti meu coração congelar e em seguida arder em chamas, ela tinha uma beleza única, ao estar perto dela sentia um prazer nostálgico seguido de medo angustiante, sentimentos antes nunca experimentados ao mesmo tempo por meu corpo, procurando as palavras certas em minha cabeça de pensamentos embaralhados pela bebida, eu disse a ela que o passado já não importa e que ela devia viver o presente.
Ela se afastou um pouco olhou nos meus olhos e disse:
_O que um bêbado como você entende de presente ou passado?
Peguei em sua mão e olhando em seus olhos disse:
_Se estou bêbado agora é por querer apagar o passado, e se estou aqui agora é por que nossos destinos foram traçados.
Ela me olhou um pouco assustada e disse:
_Você não sabe com quem está falando, você nem sabe se sou real!
_Realidade ou fantasia, apenas esse momento me sacia...
Adiantei-me a beijá-la, ela não esquivou, toquei meus lábios aos seus esperando algo quente e fervoroso, mas o que sinto é apenas um lábio gelado como de um defunto. Afastei-me do beijo olhei em sua face, ela estava encabulada, pedi que ela me acompanha-se a meu quarto, no mesmo momento ela olhou para o céu e disse:
_Chegou minha hora, volte aqui amanhã neste mesmo horário!
E saiu correndo velozmente ao fim da rua deixando cair um pingente numa correntinha de ouro, peguei o pingente, nem que eu quisesse eu o poderia examinar tudo que eu via era uma cor dourada embaçada guardei em meu bolso e caminhei errante até em casa, ao chegar lá deitei-me em minha cama e deixei que meus pensamentos me levassem até o mundo dos sonhos...
CONTINUA